segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O QUE ME FAZ FELIZ?


Tomar sorvete direto do pote, perceber que ainda há mesada a ser gasta, brincar com minha cachorra, sentir o cheiro da terra húmida, ouvir Beatles nos momentos de aflição, identificar-me com um texto ou música, ficar junto à família, ser elogiada, ver pessoas por quem eu estava sentindo saudades, chegar em casa depois de um dia difícil, receber uma prova e ver que fui melhor do que eu esperava, ficar perto da natureza para pensar, acordar com o cabelo bonito, terminar de ler um livro e ficar triste porque acabou, dormir durante toda a tarde, chorar ao assistir filmes românticos, almoçar fast food com minhas amigas, estar de férias, cantar minhas músicas favoritas, encontrar uma roupa linda que me serve perfeitamente, ver a cor das nuvens ao pôr do sol, ver fotos antigas, ouvir histórias engraçadas, ter feriados emendados, passar o domingo na casa da minha avó com minhas primas, sentir-me amada, abraçar pessoas queridas, conseguir aquilo que eu tanto queria, ver que deixei uma pessoa alegre, tocar violão, escrever sobre o que sinto, comer o que estava morrendo de vontade, chegar viva a cada sexta-feira, ir a lugares especiais com pessoas especiais, gostar do resultado de algo que fiz, ficar horas no telefone, ser correspondida, rir até doer a barriga, ter o cabelo penteado por alguém, andar descalça, saber que Deus está sempre ao meu lado e manter a esperança viva.

Bisou, Victória.

sábado, 16 de julho de 2011

INSPIRAÇÃO FOTOGRÁFICA: CÃES












Imagens: We Heart It
Bisou, Victória

ROMANCES E DESTINO


Ultimamente tenho me descoberto em pequenas coisas. De pouco tempo pra cá, comecei a notar minha paixão por romances. Digo, os filmes. E só agora fui realmente enxergar o porquê.

Eu mudo de ideia com muita facilidade e frequentemente me questiono muito sobre as coisas e, vendo tudo ao meu redor, às vezes me pego duvidando do amor. Com muita tristeza, devo acrescentar. Porque, de verdade, o que eu mais queria era acreditar nele com todas as minhas forças.

É daí que sai minha justificativa. Sabe mesmo porque sou tão obcecada por filmes românticos? Porque, de certa forma, eles me fazem acreditar que o amor existe, que duas pessoas podem sim se amar indiscutivelmente. Sei que filme é ficção, mas de uma forma ou de outra, eles me convencem. E, é claro, além de me fazerem acreditar no amor, eles me fazem acreditar no destino.

Muito provavelmente, várias pessoas vão discordar de mim, mas é nisso que eu acredito: em destino. Penso que se você conhece uma pessoa, é porque ela tem algo a te oferecer. Talvez seja alguém horrível que você acha que só te fez mal, mas, olhando por outro lado, essa pessoa pode ter te ensinado algo. As pessoas têm que aprender a olhar de todas as formas, e não só da que elas querem. E, também, começar a acreditar naquilo que elas não vêem.

Bisou, Victória.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

LEMBRANÇAS


Sabe, deu saudade. Muita. Saudade das sensações inexplicáveis que meu maior sonho me trazia. Dançar. Era o que eu mais gostava de fazer no mundo durante oito anos da minha vida.

Nada consegue imitar o frio na barriga ao entrar no palco e, muito menos, o alívio ao término de cada dança. Alívio por saber que todas as horas de ensaio, toda dedicação não tinha sido em vão. Essa, provavelmente, é a coisa mais mágica e maravilhosa que já senti.

Às vezes dói muito. Dói até hoje. Abandonar algo que antes eu tinha tanto amor em realizar foi uma das decisões mais difíceis que tive que tomar. E por mais que a saudade não perdoe, eu não me arrependo. Foi o caminho que escolhi seguir. O que realmente importa é que fui muito feliz fazendo o que gostava, e é isso que me reconforta.

Sei que já faz mais de um ano e que talvez seja tarde, mas eu agradeço a cada uma das pessoas que fizeram parte desses anos inesquecíveis. Obrigada, de verdade.

Bisou, Victória.

quinta-feira, 31 de março de 2011

EU E A REALIDADE

Eu penso em você. Sempre que respiro. Pelo menos dessa forma sinto uma parte de você ao meu lado. Mesmo assim sua falta permanece. Porque é só imaginação. É na minha imaginação que vivemos lindas histórias, damos ótimas risadas. Isso já é alguma coisa, mas não o suficiente. Está longe do meu agrado. Ainda é vago. E é exatamente essa distância que deve ser percorrida para chegarmos até a realidade que me destrói, que me deixa em migalhas.

Infelizmente o real não é tão próximo dos meus sonhos como eu gostaria. É diferente te abraçar no imaginário e te abraçar de verdade, podendo sentir seu cheiro, sua respiração e talvez até as batidas de seu coração.

Ah, seu coração! Seu maior mistério. E meu maior desejo. Na vida real, enquanto eu faço de tudo para ganhá-lo, você, sem nenhum esforço, já tem o meu. A realidade me machuca. Mas não me engana. Por isso dou valor a ela.

O melhor de toda essa história é que há um caminho em que podemos trazer nossos sonhos para o mundo real. Esse caminho tem nome: acreditar.

Bisou, Victória.

sexta-feira, 25 de março de 2011

O COMEÇO DE ALGO NOVO


De repente, na hora e no lugar em que eu menos esperava, enxerguei você. Claro, eu já havia te visto, mas não tinha te... enxergado. Não sei se isso me faz bem, mas não teve como escapar. Quando me dei por mim, já não havia mais volta. Meus olhos encontraram os seus rapidamente e, sei que para você provavelmente não foi nada, mas para mim foi completamente maravilhoso. E irresistível. Tão irresistível que num espaço de tempo minúsculo, eu já não consigo parar de pensar em você.

Pensando bem, meus atuais sentimentos por você não são tão inexplicáveis. Eu me encanto facilmente e você tem um sorriso lindo, o que mais eu queria? Apenas fiquei um pouco espantada com a rapidez. Isso sim!

Não queria chegar a esse nível, mas realmente gosto de você. Estou certa disso. Sinto que com você é diferente. Por favor, não seja como todos os outros. Eu imploro!

Bisou, Victória.

quinta-feira, 24 de março de 2011

"NUNCA MAIS VOU ME APAIXONAR!"

Frase comum, muito utilizada por pessoas (especificamente garotas) de coração partido, porém, em minha opinião, extremamente ilusória. Não que eu já não tenha dito, pelo contrário, mas, pensando bem, será que dá mesmo para fugir do amor?

Não sou experiente, mas vou falar o que penso me baseando no que passei e passo. Vejamos. Já gostei de inúmeros meninos, já tive vários “amores da minha vida”, já sonhei acordada com muitos garotos completamente diferentes. Bom, não tão diferentes. Com todos me iludi, fiquei magoada e tive vontade de nunca mais me envolver com esse troço complicado que é o amor. Minha vontade nunca foi feita. Logo eu reparava em outro e começava tudo outra vez e, pelo menos comigo, não tem como escapar. Não sei e nunca vou saber fugir disso. Nem quero aprender. Porque, por mais que eu sofra, eu sempre acabo aprendendo nem que seja um pouquinho, e os próximos sempre são menos dolorosos.

Pelo pouco que sei, o amor é uma surpresa: aparece quando você menos espera e pode ser boa ou ruim. Sempre achei o amor extremamente complexo e lindo. Não quero desistir do amor. Não vou.

Bisou, Victória.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

EU E MINHA IMPOPULARIDADE


De uma forma ou de outra, isso é mais ou menos uma confissão. Talvez muita gente saiba, mas vou falar de novo. Eu já fui louca, louca, louca para ser popular. Mas isso já faz alguns anos. Enfim.

Eu fazia de tudo para que eu me tornasse pop. Tudo mesmo. Eu olhava fotos e observava as meninas populares e, sabe, elas pareciam ser muito felizes. E eu queria aquela felicidade pra mim. Eu achava que se não fosse como elas, eu seria infeliz. Extremamente infeliz. Mudei completamente o meu ver em relação a isso.

E, hoje, se me perguntarem se eu me arrependo por ter tido essa opinião, eu responderia não. Foi uma fase de muito aprendizado, e eu sinto que amadureci muito desde essa época. Eu sofri para amadurecer, mas acho que valeu a pena, porque hoje, apesar de alguns probleminhas (mas, pensando bem, sem eles a vida não teria tanta graça, não é?), eu sou muito feliz.

E por que sou tão feliz? Bom, eu tenho tudo. Pelo menos tudo (e um pouco mais) que preciso para viver bem. Tenho amigas, família, casa, comida, educação. O que mais eu preciso? Popularidade? Não! O que eu vou ganhar com ela? Fofocas a meu respeito? Não, obrigada. Amo minha vida como ela é.

Bisou, Victória.