sábado, 16 de julho de 2011

INSPIRAÇÃO FOTOGRÁFICA: CÃES












Imagens: We Heart It
Bisou, Victória

ROMANCES E DESTINO


Ultimamente tenho me descoberto em pequenas coisas. De pouco tempo pra cá, comecei a notar minha paixão por romances. Digo, os filmes. E só agora fui realmente enxergar o porquê.

Eu mudo de ideia com muita facilidade e frequentemente me questiono muito sobre as coisas e, vendo tudo ao meu redor, às vezes me pego duvidando do amor. Com muita tristeza, devo acrescentar. Porque, de verdade, o que eu mais queria era acreditar nele com todas as minhas forças.

É daí que sai minha justificativa. Sabe mesmo porque sou tão obcecada por filmes românticos? Porque, de certa forma, eles me fazem acreditar que o amor existe, que duas pessoas podem sim se amar indiscutivelmente. Sei que filme é ficção, mas de uma forma ou de outra, eles me convencem. E, é claro, além de me fazerem acreditar no amor, eles me fazem acreditar no destino.

Muito provavelmente, várias pessoas vão discordar de mim, mas é nisso que eu acredito: em destino. Penso que se você conhece uma pessoa, é porque ela tem algo a te oferecer. Talvez seja alguém horrível que você acha que só te fez mal, mas, olhando por outro lado, essa pessoa pode ter te ensinado algo. As pessoas têm que aprender a olhar de todas as formas, e não só da que elas querem. E, também, começar a acreditar naquilo que elas não vêem.

Bisou, Victória.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

LEMBRANÇAS


Sabe, deu saudade. Muita. Saudade das sensações inexplicáveis que meu maior sonho me trazia. Dançar. Era o que eu mais gostava de fazer no mundo durante oito anos da minha vida.

Nada consegue imitar o frio na barriga ao entrar no palco e, muito menos, o alívio ao término de cada dança. Alívio por saber que todas as horas de ensaio, toda dedicação não tinha sido em vão. Essa, provavelmente, é a coisa mais mágica e maravilhosa que já senti.

Às vezes dói muito. Dói até hoje. Abandonar algo que antes eu tinha tanto amor em realizar foi uma das decisões mais difíceis que tive que tomar. E por mais que a saudade não perdoe, eu não me arrependo. Foi o caminho que escolhi seguir. O que realmente importa é que fui muito feliz fazendo o que gostava, e é isso que me reconforta.

Sei que já faz mais de um ano e que talvez seja tarde, mas eu agradeço a cada uma das pessoas que fizeram parte desses anos inesquecíveis. Obrigada, de verdade.

Bisou, Victória.